Bancadas de vidro se destacam em projetos de banheiros
25.07.2011

Até um tempo atrás, não se pensava em outro material para bancadas de banheiro que não fosse o mármore ou o granito. Materiais que atendiam muito bem este fim. Maleáveis, possibilitam inúmeros acabamentos de borda e lisos, impermeáveis são higiênicos e de fácil limpeza.

Atualmente, diversos outros materiais começaram a entrar para o hall de possibilidades para as bancadas e os projetos de banheiro tem ficado cada dia mais bonitos e criativos.

As bancadas de vidro se destacam nesse segmento, além de apresentar uma superfície de fácil limpeza, o material tem uma diversidade de acabamentos, como: lapidação , bisotê, pintura, jato de areia e colagem ultravioleta.

Abaixo selecionamos algumas imagens que demonstram as possibilidades das bancadas de vidro.

Bancada de Vidro

Esta bancada com 2 vidros amplia o espaço útil da bancada. O vidro lhe dá um aspecto leve e transparente, não agride visualmente e a iluminação no fundo causa um efeito infinito muito interessante.

Bancada de Vidro

As linhas retas desta bancada de vidro 19mm é formada pela e lapidação reta e seus tubos quadra

dos na base.

Bancada de Vidro

A leveza e objetividade é uma característica presente nesta bancada de vidro.


Como é produzido o vidro blindado
13.04.2011

Material com 21 mm de espessura resiste a tiros de metralhadoras 9 mm e de 44 Magnum

Como é produzido o vidro blindado A demanda por vidros blindados para a construção civil cresceu nos últimos anos, em função do aumento da violência nas grandes cidades. No setor, o material já é comumente utilizado em guaritas, janelas, portas e fachadas, e seu desempenho deve ser atestado pelo exército, que é a entidade responsável pela autorização de fabricação e comercialização do produto.

Os vidros produzidos no Brasil, dependendo de seu nível balístico, chegam a suportar tiros de fuzis "762" e "AR-15". O nível 3, mais resistente produzido no País, chega a ter até 41 mm. No setor da construção civil, o nível balístico utilizado normalmente é o 3A, com 21 mm de espessura, resistente a tiros de metralhadoras 9 mm e de "44 Magnum". De acordo com Nelson Luís Ferreira, gerente de produção de vidros blindados da Fanavid, "há um esforço do setor para que os vidros tenham menor espessura, sem perder a sua resistência". Segundo ele, já é possível encontrar vidros com 17 mm.

 

A produção de uma peça de vidro blindado dura, em média, de 16 a 20 horas. O primeiro processo é o de limpeza e especificação, verificando se o vidro não apresenta nenhuma falha ou impureza. Depois, o vidro é montado com todas as suas camadas e é colocado no forno. Semanalmente e a cada novo lote de vidros, o fabricante realiza um teste balístico conforme a norma ABNT NBR 15.000:2005.

De acordo com Ferreira, não há diferença no processo de instalação entre um vidro comum e um blindado. No entanto, o diretor da Fanavid observa a necessidade de blindagem não só do vidro, mas também do fechamento do edifício e o

caixilho.


O que faz o espelho refletir imagens?
por Raphael Hakime
24.01.2011

O brilho vem de uma fina camada de prata ou outro metal que é aplicada no dorso do vidro.

Essa é uma das razões por que bons espelhos custam caro. A prata, aliás, era usada para refletir imagens desde a Roma antiga: a diferença é que, naquela época, o espelho nada mais era que um disco convexo – estanho e bronze eram outros materiais usados. A qualidade da imagem refletida era sofrível e os espelhos eram grandes o bastante apenas para refletir um rosto, mas isso era o melhor que se tinha até a Idade Média.
O espelho que nós conhecemos apareceu por volta do século 12 e se tornou comum 4 séculos mais tarde, quando os vidraceiros de Veneza (Itália) passaram a aplicar um amálgama de mercúrio e estanho sobre uma lâmina de vidro. O processo de fabricação foi aprimorado em 1835 pelo químico alemão Justus von Liebig – também imortalizado pela invenção do cubo de caldo de carne –, que substituiu o amálgama por prata derretida.
Na fabricação do espelho moderno, o vidro recebe várias camadas de diversas substâncias químicas (veja abaixo), além de passar por tratamentos térmicos, lavagens e polimentos. Hoje em dia, a camada refletiva de prata geralmente é aplicada na forma de nitrato, um composto líquido desse metal.

Descascando o espelho

Numa lâmina fina, existem várias camadas de produtos químicos que fazem o vidro se tornar espelho

• Resina

• Segunda camada de tinta (protege contra choques)
• Primeira camada de tinta (protege contra alterações químicas)
• Camada passivadora (evita a corrosão da prata)
• Prata
• Camada sensibilizadora (aumenta a aderência da prata)
• Vidro

O que faz  o espelho refletir imagens?


Como é feito o vidro?
por Luís Joly
18.01.2011

1. O processo de produção do vidro lembra um pouco a preparação de um bolo. O primeiro passo é juntar os ingredientes: 70% de areia (retirada de locais como fundo de lagos), 14% de sódio, 14% de cálcio e outros 2% de componentes químicos

2. Os ingredientes são misturados e seguem para um forno industrial, que atinge temperaturas de até 1 500 ºC! A mistura passa algumas horas no forno até se fundir, virando um material meio líquido

3. Ao sair do forno, a mistura que dá origem ao vidro é uma gosma viscosa e dourada, que lembra muito o mel. Ela escorre por canaletas em direção a um conjunto de moldes. A dosagem para cada molde é controlada conforme o tamanho do vidro a ser criado

4. O primeiro molde serve apenas para dar o contorno inicial do objeto. A esta altura, o tal "mel" está com a temperatura de cerca de 1 200 ºC. O formato do molde primário deixa uma bolha de ar dentro da mistura incandescente

5. O objeto segue então para um molde final e uma espécie de canudo é inserido na bolha. Pelo canudo, uma máquina injeta ar, moldando o líquido até ele ganhar o contorno definitivo - como o de uma garrafa de vidro

6. Ao final da etapa 5, a temperatura do vidro já caiu para uns 600 ºC e o objeto começa a ficar rígido, podendo ser retirado do molde. Só resta agora o chamado recozimento: o vidro é deixado para resfriar. No caso de uma garrafa, isso só dura uma hora. Depois disso, ele está pronto para ser usado

Você sabia?

• O estado físico do vidro quase ganhou uma condição única, chamada de vítreo. A controvérsia existe porque, embora pareça sólida, ele tem a estrutura molecular de um liquido. Alguns cientistas o classificam como "sólido amorfo", ou seja, sem forma
• O chamado vidro temperado recebe um tratamento térmico para aumentar sua resistência. Um exemplo de vidros temperados são os usados nos carros e nos boxes de banheiros
• A técnica do sopro de ar, descrita na etapas, também pode ser feita artesanalmente. Os vidros que servem como esculturas, por exemplo, são assoprados pelo próprio artista, com uma espécie de grande canudo
• Existem vidros feitos de açúcar! Eles não têm nenhuma resistência. Pra que servem então? Para ser utilizados principalmente em filmagens de TV ou de cinema em cenas em que abjetos de vidro são quebrados na cabeça de atores e atrizes


Espelho: Como usar?


22.11.2010

O Espelho


Acabamento que pode estar presente na decoração dos mais variados estilos de ambientes. Assim como, podem ser produzidos conforme os padrões dos diferentes estilos, pois a moldura ou o acabamento da lapidação são os elementos que determinam a linguagem.
Capaz de proporcionar sensação de amplitude e refletir a luz natural para iluminar mais o ambiente, os espelhos também são perfeitos aliados para transmitir leveza, sofisticação e beleza.

Fabricação


O método mais comum de fabricação é a galvanização, na qual uma das superfícies do vidro recebe camadas metálicas de prata, cobre e de tinta protetora (anticorrosiva).
Já em métodos mais modernos os espelhos são produzidos sem o cobre, tornando-o mais resistente à corrosão.

Como usar


Todos os ambientes podem ser decorados com espelho, sendo os mais comuns: banheiro e lavabo, quarto, closet, corredor, sala de estar e jantar.

Aplicações:

  1. 1 - Espelhos com ou sem moldura

  2. 2 - Espelhos fixados em painéis ou em portas

  3. 3 - Espelhos fixados diretamente na parede

  4. 4 - Espelhos flutuantes

    Fixados na parede por meio de um suporte para criar uma pequena distância, podendo ser posicionando paralelo a parede ou com leve inclinação.



    Ao distanciar o espelho da parede é possível adaptar um sistema de iluminação indireta, onde a lâmpada posicionada por trás do espelho joga uma luz suave para o ambiente.

  5. 5 - Fixado no teto

    Este tipo de acabamento oferece bastante perigo, por isso, o vidro utilizado para fazer o espelho deve ser do tipo temperado, conhecido por ser um vidro de segurança, pois não quebra com facilidade, oferecendo menor risco de acidentes. Deve-se tomar muito cuidado com a altura do pé direito e o peso do vidro, quanto maior a altura e o peso os danos em caso de queda e/ou quebra podem ser graves.

  6. 6 - Fixado em uma parede revestida com texturas

    O espelho conversa com qualquer material, pode estar sobre paredes com papel de parede rústico, texturizado, liso, listrado, com florais; em painéis de madeiras, laminados e sobre outros espelhos.

  7. 7 - Espelho apoiado no chão

    O espelho colocado levemente inclinado é um excelente recurso para que a imagem refletida não seja facilmente visualizada. Isto é, a imagem pode ser jogada para uma área acima ou abaixo da linha dos olhos, assim o espelho pode cumprir seu papel de ampliar e iluminar o espaço sem ser invasivo.



  8. 8 - Espelho apoiado em móveis

    Posicione uma luminária ou abajur em frente ao espelho, a luz será duplicada ao mesmo tempo em que cria um efeito diferenciado na decoração.

  9. 9 - Espelho revestindo móveis

    Como: criados mudos, porta de armários, biombos, fundo de prateleiras, painéis e divisórias.


Dicas

  1. 1 - Para quem gosta do efeito mas não quer sempre estar se vendo: ao utilizar o espelho no quarto evite colocá-lo em lugares de passagem, opte pelos cantos das paredes.

  2. 2 - O espelho corrige as proporções dos ambientes, quando o ambiente é estreito e comprido, o espelho fixado na maior parede irá criar a ilusão de um espaço não tão estreito e aconchegante.


Fachadas de vidro: Integração com a natureza
08.10.2010

Encontro com a natureza: para intensificar essa integração, a utilização do vidro é feita como elemento divisor de segurança e de total harmonia. Abaixo, você confere a galeria com alguns projetos selecionados.

 

Nesta sala, até as paredes de alvenaria incorporaram a ideia de transparência. Veja a faixa envidraçada no alto. A laje de cobertura foi dimensionada para evitar que pilares interferissem visualmente no espaço.

 

Mesmo com tantos painéis envidraçados, o sol não invade as salas. Note a sombra formada pelo avanço da laje do pavimento superior.

 

As paredes de vidro temperado trazem a sensação de um único ambiente.

 

Nesta sala de estar o vidro utilizado no fundo quase não é percebido. Este ambiente parece estar fazendo parte de uma floresta.

 

Mistura peculiar de concreto, madeira e vidro, esta moradia de 240 m² em Belo Horizonte é mesmo de várias faces. A fachada principal, voltada para o sul, tem amplos painéis de vidro para captar a luz e apreender a paisagem. Os ambientes se organizam em vários meios-níveis, dentro da armação externa. Nos fundos, a casa recebe bastante sol, por isso é mais resguardada: há apenas um pórtico transparente marcando a entrada, e o restante é fechado. Projeto de Carlos Teixeira.

 

Nesta pequena construção de 70 m² na capital mineira, menos é mais. Desprovidas de ornamentos, as fachadas revelam apenas grandes painéis de vidro temperado emoldurados por paredes revestidas de massa texturizada. Um dos pontos fortes do projeto, a transparência é mantida até em elementos menores, como o guarda-corpo de madeira e metal. Projeto de Luciana Hermeto Camilo.

No lugar de paredes de alvenaria, esta casa de 205 m² exibe divisórias de vidro. Assim, não oferece barreiras ao olhar, que vai facilmente da piscina ao mar, logo em frente. Nem durante a chuveirada perde-se a vista da paisagem: até o banheiro é transparente! Isso só foi possível porque a praia é deserta, e as casas vizinhas, distantes. As varandas e portas amplas acompanham a tendência e ajuda  m na integração com o entorno. Projeto de Luciano Soares.


Kit Versatik
22.09.2010


Vidro e Design. Questão de imaginação!
17.08.2010

A baixo podemos ver alguns trabalhos da design e artista plástica Jacqueline Terpins, que por mais de duas décadas construiu trajetória baseada em seus trabalhos de cristal. “O vidro sempre me fascinou, ainda mais em seu estado incandescente. É orgânico e nunca para de fluir”, diz a designer, que viu no material a paixão necessária para mergulhar na profissão.


Mesa de jantar quadrada


Mesa componível: ligações obtidas com colas especiais


Mesa de jantar: simultaneidade entre o interior e o exterior de vidro é estímulo para utilização do material


Mesa de centro: Linha d’água (Vidro pintado)


Mesa ebony com base em vidro incolor e tampo pintado preto.


Aparador em vidro temperado incolor


Mesa


Mesa de jantar com tampo preto


Arquitetos espanhóis projetam Casa de Vidro
08.07.2010

Ampliação de uma residência familiar em Noordwijk (Holanda) se transforma em modelo de aproveitamento dos recursos naturais.

O escritório espanhol Mgaarqtos inovou ao procurar atender a busca da família Schwehm, proprietários de um imóvel pré-existente, por um espaço maior e com boa luminosidade. Buscaram a ampliação com transparência, em oposição ao imóvel original, pois a residência, localizada na cidade de Noordwijk (Holanda), era muito compartimentada e criaram uma casa de vidro.

Os arquitetos Tom Mossel e Esther Gonzáles Aurignac propuseram criar um único espaço com múltiplas funções, com orientação norte e junto ao jardim.



O projeto foi adaptado à obra já construída, tanto espacialmente quanto funcionalmente: à cozinha se acrescentou uma sala de jantar; sala e quarto para sete pessoas. Na sala foi incluída uma rede, semelhante à utilizada por trapezistas, de onde é possível observar deitado estrelas e o céu pelo teto de vidro transparente.



Tanto as fachadas quanto o teto foram feitos de vidro apoiado em madeira. Para permitir a predominância de material transparente foi utilizado o contraventamento com vigas de vidro temperado e laminado pelo lado externo.

Para cada item da ampliação foi pensada uma função ambiental eficiente: na face em que a casa recebe maior radiação solar foram instalados módulos solares integrados ao vidro que, por sua vez, produzem sombra.

Na fachada principal se encontra a ventilação através de módulos de abertura do vidro. Na face superior, sobre a rede, o vidro é transparente para permitir a plena observação do céu, tanto de dia como à noite.



Somente em temperaturas extremas, de calor ou de frio, os moradores se retiram para a parte posterior da casa protegida com paredes de tijolos. No restante do ano, a vida tem transcorrido preferencialmente na casa de vidro, de onde se mantém uma relação ativa com o meio físico exterior.



Ficha técnica
Localização – Noordwijk (Holanda)
Autores – Tom Mossel (Mgaarqtos) e Esther González Aurignac (Mgaarqtos)
Engenharia – Pieters Bouwtechniek Delft
Construtor – Aannemingsbedrijf Van Noort e Van den Heuvel Glas
Área Construida – 70m2


Espelhos: Estilo a mais para seu banheiro!
30.06.2010

Segue abaixo um seleção de ambientes que expressam como o uso dos espelhos além da sensação de amplitude, pode dar um estilo a mais para o seu banheiro.

 

O espaço mínimo de 1,48 x 1,35 m deste lavabo quase não é percebido por quem entra devido ao truque bolado pelos arquitetos Carmen Mansor, Fernando Azevedo e Tiza Kann. “Vestimos toda a parede frontal com espelho para criar a sensação de amplitude”, conta Azevedo. Outra boa solução foi aplicar os mesmos materiais que aparecem na sala de estar, a exemplo do mármore travertino navonna do piso e da cuba, e o pau-ferro da bancada. O resultado é um ambiente alinhado ao estilo de todo o projeto arquitetônico.

 

Como os donos da casa queriam uma bancada única, mas que não fosse de pedra, a arquiteta Simone Tasca encomendou uma estrutura de cimento queimado, com um visual bem moderno, sobre a qual apoiou uma cuba retangular. Para esconder as janelas, sem eliminar a luz natural, ela criou um espelho de abas móveis, com dobradiças nas laterais. Outra solução esperta foi instalar um sistema de iluminação sob a bancada, que proporciona uma luz cenográfica.

 

As tábuas de ipê-lapacho encerado que cobrem o piso e uma das paredes aquecem o espaço. O material também aparece na sala. “O lavabo deve acompanhar o estilo da casa”, pondera o arquiteto Gustavo Motta, autor do projeto. A iluminação embutida no espelho que fica afastado da parede cria um bom efeito em par com o painel espelhado da lateral, proporcionando a sensação de amplitude. A cuba de mármore nero marquina e a cor berinjela da pintura látex causam um i

 


A magia dos espelhos no seu quarto


Os espelhos são muito úteis, além de darem sensação de amplitude e um toque de sofisticação ao ambiente.
14.06.2010

Os espelhos estão sempre em alta. Além de proporcionarem uma sensação de amplitude, eles dão um toque de sofisticação aos ambientes, refletindo com charme a iluminação e o estilo dos moradores. No quarto, podem aparecer em detalhes, como no revestimento do criado-mudo ou em um romântico espelho veneziano, ou serem as grandes estrelas, com peças soltas que vão até o chão ou que recobrem as portas dos armários. Se inspire com a seleção de fotos que disponibilizamos a baixo:


Esta cama ganhou pintura e encosto almofadado de seda. Para dar a sensação de amplitude, recorreu-se ao truque dos espelhos dispostos nas laterais na medida exata de evitar trincas provocadas por esbarrões dos móveis: 2 m x 82 cm. Sob os espelhos, os criados-mudos vazados não pesam no ambiente. Projeto de Cinthia Liberatori.


Apoiado no chão, o grande espelho ao lado da cama reflete a iluminação natural no elegante ambiente, de móveis minimalistas e tons sóbrios. Apaixonado por cinema, o casal dispõe de um moderno sistema de home theater para assistir a filmes sem precisar sair do quarto. Projeto de Clarissa Strauss.


Em vez de quadros, a parede da cabeceira recebeu dois recortes de espelho de 90 cm x 2,50 m, cada um. Entre eles, foi aplicado um papel de sisal impermeabilizado, com 1,6 m de largura. Segundo Márcia Coelho, a autora do projeto, a fibra rústica equilibra o brilho da superfície espelhada.


A dona deste quarto queria se sentir abraçada enquanto estivesse ali. Dos revestimentos ao enxoval, tudo foi pensado para traduzir esse aconchego e estimular o toque. Além de decorar, os espelhos de 1,10 m de largura nas laterais da cama fazem o pé-direito parecer maior. Entremeados de papel de parede rústico, formam uma composição equilibrada. Projeto de Toninho Noronha.


Esta suíte, integrada ao closet, já era bastante espaçosa. No entanto, para proporcionar a sensação de mais amplitude, as portas dos armários, inclusive a lateral próxima da cama, foram revestidas de espelhos, que refletem ainda o canto de leitura, ao fundo. Projeto de Ricardo Miura e Carla Yasuda.


Ao comprar o apartamento, o novo proprietário desfez a reforma promovida pelo antigo morador e, assim, a varanda deixou de integrar a suíte. Para aproveitar a luz natural, foram mantidas duas aberturas nas laterais da cama e revestiram-se as portas do armário de espelhos. Como resultado, a luz do Sol é refletida no ambiente, que fica ainda mais claro devido ao enxoval e aos acabamentos brancos. Projeto de Marlon Gama.


O quarto branco revela sua inspiração romântica no enxoval e na cortina de voal, mas o trunfo deste projeto está nos recursos visuais para ampliar o ambiente de 8,40 m². Além de elegantes e funcionais, as portas de correr do armário foram revestidas de espelho e assim parecem duplicar o dormitório. Já a cortina, que vai do piso ao teto, faz o pé-direito parecer mais alto. Projeto de Antonio Ferreira Júnior e Mário Celso Bernardes.


Nesta área íntima, a composição suave entre branco e cinza dá espaço para que as linhas retas reinem absolutas. O quarto, claro e delicado, parece maior e mais iluminado com o reflexo dos espelhos que revestem as portas do armário. Projeto de Carlos e Clarissa Strauss.


Como é feito o espelho?


22.03.2010

Os fabricantes usam três camadas. A principal é uma superfície de metalsuperpolida, que reflete muito bem a luz e fica no meio do espelho. Por trás dela, existe uma camada escura, normalmente de tinta preta, que absorve a luz que vem de trás do espelho e impede que ela "vaze" pela camada refletora de metal. Na frente do metal fica uma camada de vidro, que dá solidez ao espelho e protege a película metálica contra riscos que distorçam a reflexão dos raios de luz. Um bom espelho reflete 90% dos raios de luz que incidem sobre ele. Por isso, o processo de fabricação é delicado. O passo inicial é a limpeza e o polimento do vidro. Feito isso, é hora de aplicar uma camada de prata, o metalmais usado nos espelhos atuais, junto com um produto químico que a faz aderir completamente ao vidro. A terceira etapa é pulverizar uma camada de tinta preta atrás da superfície de prata. Como esse metal é sensível ao ambiente, os fabricantes preferem usar tintas pretas impermeáveis - a umidade é um dos principais inimigos da prata. Depois, o artefato passa por uma estufa para secar a tinta. E o espelho já está pronto para você admirar sua beleza!


Pisos e escadas de vidro
12.03.2010

especificação de chapas de vidro para a composição de pisos e escadas é prática recente em projetos brasileiros, mas esse tipo de aplicação, que apresenta alta complexidade técnica, já pode ser visto em obras de hotéis, museus, edifícios comerciais e shopping centers.

A utilização do vidro como material para compor pisos e escadas permite ao arquiteto conceber formas incomuns, coloridas e iluminadas. Transparentes ou opacos, esses elementos assemelham-se a tapetes de luz e podem ser especificados tanto pontualmente, em residências, como em áreas de grande circulação de pessoas. 
O processo de laminação, que obedece a alguns critérios especiais, garante a alta resistência mecânica, em função das cargas distribuídas, enquanto o tipo de acabamento proporciona transparência ou superfícies diferenciadas, quando se utilizam lâminas de vidro impresso ou serigrafado. Também é possível usar uma película antiderrapante, que aumenta as condições de segurança das pessoas. 

dimensionamento correto deve considerar características como tipo de vidro, espessura e transparência, definidos conforme o projeto. Diferentemente de outras aplicações, não é possível mensurar exatamente o número de pessoas que caminhará sobre uma área envidraçada ou se reunirá sobre ela. Ainda não há normas brasileirasespecíficas para esse uso. Por isso, os projetistas utilizam como parâmetro as internacionais, especialmente as européias, e alguns critérios estabelecidos pela ABNT para envidraçamentos em geral.

Em projetos de pisos devem ser utilizados vidros de segurança laminados, que possuem alta resistência mecânica. Caso ocorra quebra, os fragmentos ficam presos à película de PVB. As chapas podem ser temperadas ou não, porém não é permitido laminá-las com características diferentes: todas devem receber o mesmo tratamento.

Dependendo do cálculo de cargas, a composição do vidro laminado pode ter duas, três ou mais placas. Segundo as normas internacionais, quando se especificam duas lâminas, uma delas deve suportar toda a carga e a outra servir como reforço de segurança. No caso de três, duas são para sustentar a carga e a terceira, para garantia.

Outra exigência é a utilização de peças com a mesma espessura. “Não se pode laminar uma chapa de dez milímetros com outra de 15 para compor um sanduíche, pois a deformação entre elas será diferente”, explica o arquiteto e consultor Paulo Duarte, da AEC Consultoria, empresa que vem trabalhando no desenvolvimento de projetos de pisos e escadas de vidro. 

O tipo de acabamento e a espessura do vidro - mínima de 20 milímetros e máxima de cerca de 60 - são determinados conforme a aplicação em piso ou em escada. “Placas muito grandes são de difícil manuseio, pois o vidro pesa 2.500 kgf/m3. Se ele for usado em locais internos, a chapa pode ser lisa. Em áreas externas, por serem muito escorregadias, o ideal é utilizar uma lâmina de vidro impresso ou serigrafado, ou ainda uma película antiderrapante”, explica o engenheiro Ricardo Macedo, da Engevidros.

Opaco ou transparente
O vidro em geral é translúcido, mas em muitos casos utiliza-se a serigrafia ou uma película de PVB leitoso para torná-lo opaco, evitando o desconforto da transparência. No projeto de restauração do Mercado Municipal de São Paulo, o local ganhou um mezanino de 2 mil metros quadrados destinado a uma grande praça de alimentação. Para que as áreas sob esse pavimento continuassem recebendo iluminação natural pelas clarabóias, em seu piso foram adotados quatro vãos envidraçados de 56,60 metros quadrados cada um. São três placas de temperados e laminados de oito milíme-tros, com 1,10 x 1,50 metro e espessura de 26 milímetros, intercaladas com várias películas de polivinil butiral. Para evitar a total transparência, em uma das camadas o PVB é leitoso. 

Em contrapartida, a transparência foi fundamental no Santander Cultural, em Porto Alegre. O piso de vidro totalmente translúcido possibilita ao máximo a passagem de luz para iluminar três vitrais antigos, mantendo-os visíveis no átrio do edifício, no térreo. Quem está sobre o piso vê os vitrais de cima para baixo, numa proximidade de um metro. O projeto de retrofit, assinado pelo arquiteto Roberto Loeb, apresenta três quadros situados em dois níveis diferentes, totalizando área envidraçada de 235 metros quadrados. Com medidas de 1 x 1 metro, as placas foram laminadas com três vidros monolíticos de dez milímetros cada um. 

Dimensionadas com a carga máxima, de 500 kgf/m2, as lâminas estão apoiadas sobre os calços de EPDM e encaixadas entre abas verticais de perfis introduzidos entre cada duas placas. São dois septos em cada lado, devidamente protegidos por calços laterais de EPDM. “Para garantir o sistema devedação e o posicionamento das placas, as juntas foram seladas”, diz o consultor da obra, Paulo Duarte.

Dimensionamento das cargas
Para o dimensionamento do piso ou da escada de vidro, adota-se sempre um coeficiente de segurança, de modo que, se uma das lâminas quebrar, não haja risco para os usuários. Segundo Paulo Duarte, as normas internacionais definem, nesse caso, parâmetros elevados. Normalmente, a carga considerada é de pelo menos 500 kgf/m2. O engenheiro Ricardo Macedo afirma que no Brasil ainda não há normas específicas para essa aplicação. “Usamos as européias, e alguns cálculos obedecem a critérios estabelecidos pela ABNT para envidraçamentos em geral, a NBR 7.199”, afirma.

distribuição das cargas ocorre conforme o tipo de apoio adotado, em dois, três ou quatro lados do vidro. Nos projetos de escadas, dependerá de como os degraus estão sustentados. As cargas são distribuídas da mesma forma que em uma placa de laje. Se houver apenas dois apoios, as normas internacionais orientam que os cálculos considerem maiores coeficientes de segurança. Nesse caso, é comum a borda de pisada ficar livre, sem suporte.

Dependendo do uso da escada, é importante examinar a necessidade de proteger essa borda de agressões mecânicas. A laminação deve ser cuidadosa, pois, se a borda ficar aparente, deve apresentar aspecto perfeito quanto ao alinhamento das várias placas que compõem o laminado, bem como receber o tratamento para esse trecho em cada placa.

Apoios e travamentos
No projeto do Centro Brasileiro Britânico, do escritório Botti Rubin, com consultoria do arquiteto Paulo Duarte, para o dimensionamento das chapas de vidro da escada foi considerada a carga de cálculo de 500 kgf/m2, transformada em carga por metro linear dos degraus, que estão biapoiados nos lados mais curtos, com a borda de pisada exposta. “Uma cantoneira foi colada nessa borda para proteção. Essa situação foi comparada com uma carga no centro do degrau equivalente a 120 kgf. É como se uma pessoa com esse peso aproximado descesse a escada, concentrando o esforço em uma perna, no meio do degrau. Para os patamares, o cálculo foi feito como piso, considerando os apoios efetivos”, explica Duarte. 

Com mais de 1,5 metro de largura, três lances em diferentes direções e um mínimo de possibilidades de apoio e travamento, a escada do Centro Brasileiro Britânico gerou vários desafios. A solução implantada envolve uma estrutura periférica do tipo I, em partes. No primeiro lance, a estrutura foi fixada numa base sob o espelho d’água e em dois falsos montantes da caixilharia. O segundo se apóia no primeiro e num pórtico metálico, chumbado na estrutura de concreto. Partindo do mesmo pórtico, o terceiro lance é travado na laje de piso do primeiro pavimento. 

As escadas de vidro ligam o hall às duas salas de exposições, no primeiro pavimento. Possuem 29 degraus, compostos por vidros laminados temperados de 30 milímetros, e dois patamares de laminados monolíticos, com a mesma espessura. Nos degraus e patamares, uma das chapas recebeu serigrafia, para eliminar a excessiva transparência, que poderia causar desconforto aos usuá-rios, e para dar rugosidade às peças, evitando escorregões.

Preparo do vão
Durante o preparo do vão onde o piso de vidro será instalado, a base de apoio de cada peça deve ser trabalhada para que se obtenha um plano rigorosamente perfeito, de forma a não haver transferência de tensões e de flexão para as placas. “Para isso, a estrutura de apoio deve ter ajustes reguláveis”, comenta Ricardo Macedo, da Engevidros, empresa responsável pelo projeto do piso de vidro do NovoMuseu, de Curitiba, projeto de Oscar Niemeyer. Esse elemento serve também de teto para uma área do subsolo, que abriga o Espaço Niemeyer. Com 18 metros de diâmetro, a estrutura de aço é uma grelha com vigas-caixão que recebe dois planos de vidro. O superior é o piso, que sofrerá a carga do trânsito de pessoas no local (300 kgf/m2); o inferior é o teto do pavimento abaixo. 


Segundo o projetista Jeferson Luiz Andrade, da Andrade Rezende Engenharia, o piso foi calculado para suportar 76 toneladas de uma só vez. O projeto estrutural conta com a fabricação e montagem de uma grelha metálica de aço, com vigas-caixão pintadas na cor cinza e altura de 60 centímetros. Para o piso foram utilizados 254 metros quadrados de laminados múltiplos incolores. Na parte inferior (teto), são laminados fumês. Os vidros foram instalados sobre caixilhos de alumínio com calços espaçadores flexíveis de neoprene e silicone de vedação.

Tipos de estrutura
A estrutura para receber um piso ou uma escada de vidro deve garantir o perfeito apoio das placas - que pode ser feito em dois, três ou quatro lados. A estrutura é uma malha metálica de aço ou de aço inoxidável, calculada para resistir às cargas verticais resultantes do piso, considerando-se os parâmetros de norma para os diferentes tipos de uso dos pavimentos. As chapas de vidro são apoiadas em cada elemento metálico, através de calços de borrachas sintéticas ou silicone, ambos de alta dureza. Esses calços, que garantem a planicidade dos apoios, evitando pressões pontuais nas bordas, devem ter determinada espessura e o perímetro das lâminas deve estar apoiado continuamente. 

Eventualmente, pode-se utilizar o sistema de vidros estruturais parafusados (sistema suspenso), no qual as chapas são apoiadas pontualmente. Nesse caso, os vidros são fixados, geralmente em quatro pontos, por meio de furos e de ferragens especiais, do tipo aranha. “Essa forma de sustentação é crítica, pois geralmente prevê certo ‘giro’ nos apoios pontuais, para reduzir as tensões nos furos devido às deformações das placas”, opina Paulo Duarte. “E também faz com que as placas sofram pequenas oscilações ao serem pisadas, perdendo a coplanaridade do piso e causando certo desconforto. Sugiro que nesse tipo de uso as fixações sejam rígidas, o que resulta no aumento da espessura de cálculo das lâminas.”

Projetada pelo arquiteto Daniel Piana, responsável pela arquitetura de interiores, e detalhada em parceria com técnicos da Santa Marina e os consultores Paulo Duarte e Heloísa Maringoni, a escada que dá acesso ao restaurante principal do Hilton Hotel, em São Paulo (edifício desenhado pelo escritório Botti Rubin), foi a primeira a ser concebida, no Brasil, com o sistema de vidros suspensos spider glass. Para compor esse elemento de dez metros de extensão e desenho afunilado, os degraus foram fixados por aranhas de aço comum, com 12 polegadas e 30 centímetros de altura, revestidas com chapas de aço inoxidável, presas a três vigas-mestras. Os degraus estão apoiados pontualmente em quatro pontos próximos aos vértices das placas. Com dimensões diferentes, os patamares são formados pela sobreposição de três chapas de vidro.

Quadros de vidro
Os vidros podem ser colados com silicone structural glazing em perfil de alumínio ou permanecer soltos, sobre seus apoios, sem caixilho. Nesta última hipótese, se forem apoiados em quatro lados, é conveniente que sejam colados pequenos trechos, para ficar em sua posição. Se o apoio for em dois ou três lados, pelo menos dois deles devem ser colados. Se a borda da pisada for livre, a extremidade oposta deve estar totalmente colada. Quando os vidros estiverem sustentados nos dois lados transversais, estes devem estar totalmente colados. Há casos de degraus de vidro que apresentam essa situação e, nessa condição, as normas internacionais obrigam que o cálculo seja feito de forma diferente.

caixilho é fixado na estrutura metálica para regularização de planos e apoio dos vidros sobre junta elástica. Para a vedação dos quadros são utilizadas juntas de silicone, garantindo a estanqueidade do piso, ou perfis de borracha sintética, aplicados nas bordas dos vidros, em formato de H. Ricardo Macedo lembra que é importante prever ventilação para piso de vidro enclausurado, como acontece no projeto do Park Shopping Barigüi, do arquiteto Paulo Baruki. Executado pela Engevidros, ele é composto por tapetes de vidro em forma de trapézios, com 6.500 milímetros de base por 4.800 de altura, eqüidistantes da laje 300 milímetros. Esse espaço foi ocupado pelas luminárias e pela estrutura de aço com regulagem de altura.

Texto resumido a partir de reportagem 
de Gilmara Gelinski
Publicada originalmente em FINESTRA
Edição 42 Setembro de 2005

 


Piso no hall da sede da Engevix Engenharia, Barueri, SP, projetado pela arquiteta Marcia Assad

Piso de vidro leitoso em shopping de São Paulo. Projeto da Engevidros

Piso de vidro transparente no Santander Cultural, Porto Alegre. Projeto de Roberto Loeb





Piso de vidro no NovoMuseu, Curitiba. Projeto de Oscar Niemeyer

Escada de acesso ao restaurante principal do Hilton Hotel, São Paulo. Projeto de Botti Rubin (arquitetura) e Daniel Piana (escada)

Escada no hall do Hilton Hotel, São Paulo

Escada de acesso às salas de exposições no Centro Brasileiro Britânico, São Paulo. Projeto de Botti Rubin Arquitetos

Piso no Park Shopping Barigüi, Curitiba. Projeto de Paulo Baruki

Passarela metálica com piso de vidro, no Shopping Flamboyant, Goiânia. Projeto de Bernardo Figueiredo Arquitetura Espacial

 


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